O texto "O modelo dos modelos” de Italo Calvino, nos remete a questão de uma educação que não seja pautada em modelos ideais e que seja disposta a reconhecer as diferenças entre as pessoas. O AEE deve colaborar com esse olhar de reconhecimento das diferenças em oposição ao aluno idealizado, por turmas homogeneizadas, pois situações como essas produzem exclusão, que prejudica a trajetória de muitos alunos e principalmente do aluno público alvo da educação especial.
Como coloca Calvino no texto: " A regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço. São realmente muitas realidade distintas, não existe uma que se adapte melhor, todos os alunos são diferentes, têm relações diferentes com o saber, interesses diferentes, realidades diferentes, ritmos próprios de aprendizagem e muitas vezes em nossa realidade é comum a tentativa de homogeneizar com a proposta de facilitar o ensino por parte do professor.
Também devemos ter esse olhar no estudo de caso e elaboração do Plano do AEE, identificando as necessidades educacionais específicas de cada aluno e desenvolvendo o Plano de atendimento de acordo com as especificidades de cada um, pois alunos com a mesma deficiência podem necessitar de atendimentos diferenciados.
Calvino coloca, "...analisando assim as coisas, o modelo dos modelos almejado por Palomar deverá servir para obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até mesmo para dissolver os modelos,ou até mesmo para dissolver-se a si próprio" , nos remete ao nosso trabalho no AEE, onde devemos desconstruir a ideia da comunidade escolar e muitas vezes nossa, de que as deficiências são fixas e cabe a nós apenas respeitá-las e aceitá-las, assim existe a negação das potencialidades de evolução do aluno e sua como sujeito protagonista e autônomo no seu processo de desenvolvimento.
No início do texto Calvino coloca, "Houve na vida do senhor Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro, proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. [..], podemos fazer relação com a questão da Integração x Inclusão, onde na Integração o aluno é quem precisa se adaptar à escola (primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível...) em contraponto a visão de reconhecimento das diferenças, como diz Boaventura "Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza. Temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza. As pessoas querem ser iguais, mas querem respeitadas suas diferenças"
Também devemos ter esse olhar no estudo de caso e elaboração do Plano do AEE, identificando as necessidades educacionais específicas de cada aluno e desenvolvendo o Plano de atendimento de acordo com as especificidades de cada um, pois alunos com a mesma deficiência podem necessitar de atendimentos diferenciados.
Calvino coloca, "...analisando assim as coisas, o modelo dos modelos almejado por Palomar deverá servir para obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até mesmo para dissolver os modelos,ou até mesmo para dissolver-se a si próprio" , nos remete ao nosso trabalho no AEE, onde devemos desconstruir a ideia da comunidade escolar e muitas vezes nossa, de que as deficiências são fixas e cabe a nós apenas respeitá-las e aceitá-las, assim existe a negação das potencialidades de evolução do aluno e sua como sujeito protagonista e autônomo no seu processo de desenvolvimento.
No início do texto Calvino coloca, "Houve na vida do senhor Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro, proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. [..], podemos fazer relação com a questão da Integração x Inclusão, onde na Integração o aluno é quem precisa se adaptar à escola (primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível...) em contraponto a visão de reconhecimento das diferenças, como diz Boaventura "Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza. Temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza. As pessoas querem ser iguais, mas querem respeitadas suas diferenças"